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    Correlation between avascular necrosis and early stabilization of proximal femoral fractures in childhood

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    OBJETIVE: This study was developed with the main purpose of evaluating treatment results of proximal femoral fractures in a series of cases. We sought to observe the influence of the most frequent complications on the final results after a minimum follow-up of 2 years. We have especially considered the relationship between development of avascular necrosis and time between the accident and therapeutic intervention. METHOD: We retrospectively studied proximal femoral fractures in 29 patients under 14 years of age from 1988 to 2007. The following parameters were analyzed: sex, age, mechanism of injury, fracture classification (Delbet), treatment, complications (pseudoarthrosis, coxa vara, leg length discrepancy and avascular necrosis), time for surgery, and results (Ratliff). Statistical analysis was performed according to the descriptive evaluation of each parameter by using Fisher's exact test. RESULTS: Five (17.2%) patients had avascular necrosis, 3 of whom (60.0%) were older than 10 years of age. Seventy-three point three percent of patients treated in the first 24 hours showed good results. The most common cause of fracture was traffic accident (44.8%). The best results were observed in patients who were treated surgically; 41.4% developed some type of complication. CONCLUSIONS: Among the 29 patients treated, 58.6% had good, 27.6% had regular and 13.8% had poor results according to Ratliff criteria. When conservative treatment was applied, only 17.0% had good results, while surgical intervention results were 69.3% good. In addition, we obtained 73.3% good results when surgery was performed within the first 24 hours and only 42.8% good results in patients submitted to surgery after this period. Patients operated in the first 24 hours developed avascular necrosis in 13.3% of cases, while 21.4% of those operated after that period developed this complication.OBJETIVO: Desenvolvemos este trabalho, com o intuito de avaliar o resultado do tratamento de pacientes portadores de fraturas do fêmur proximal, em uma série de casos. Procuramos observar a influência das complicações mais prevalentes nos resultados finais após o mínimo de dois anos de seguimento. Correlacionamos especialmente a instalação da necrose avascular e o tempo entre o acidente e a instituição da terapêutica. MÉTODOS: Estudamos, retrospectivamente, 29 pacientes com fraturas da extremidade proximal do fêmur, com idade inferior a 14 anos entre 1988 e 2007. Analisamos as seguintes variáveis: sexo, idade, mecanismo de trauma, classificação da fratura (Delbet), tratamento realizado, complicações (pseudartrose, deformidade em varo, anisomelia e necrose avascular), tempo para cirurgia e resultado (Ratliff). Obtivemos uma análise descritiva individual de cada variável. Os testes foram utilizados de acordo com a adequação das premissas de normalidade e para avaliação utilizamos o teste exato de Fisher. RESULTADOS: Obtivemos cinco (17,2%) pacientes com necrose avascular sendo três (60,0%) com idade superior a 10 anos; 73,3% dos pacientes tratados nas primeiras 24 horas apresentaram bons resultados; a causa mais comum de fratura foi acidente automobilístico (44,8%); os melhores resultados foram observados nos pacientes tratados cirurgicamente; 41,4% evoluíram com algum tipo de complicação. CONCLUSÕES: Entre os 29 pacientes tratados, segundo os critérios de Ratliff, obtivemos 58,6% de bons, 27,6% de regulares e 13,8% de maus resultados. Quando aplicado o tratamento incruento, obtivemos apenas 17,0% de bons resultados, enquanto que após o tratamento cirúrgico obtivemos 69,3%. Da mesma forma, observamos que houve 73,3% de bons resultados quando a cirurgia foi realizada nas primeiras 24 horas e apenas 42,8% nos pacientes submetidos à intervenção terapêutica após este período. Pacientes submetidos à cirurgia nas primeiras 24 horas evoluíram com necrose da cabeça do fêmur em 13,3%, enquanto os que foram operados após este período tiveram esta complicação em 21,4% dos casos.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Ortopedia e TraumatologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Ortopedia e Traumatologia Clínica da Disciplina de Ortopedia PediátricaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Ortopedia e Traumatologia Disciplina de Ortopedia PediátricaUNIFESP, Depto. de Ortopedia e TraumatologiaUNIFESP, EPMUNIFESP, Depto. de Ortopedia e Traumatologia Clínica da Disciplina de Ortopedia PediátricaUNIFESP, Depto. de Ortopedia e Traumatologia Disciplina de Ortopedia PediátricaSciEL
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